sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Ah, meu samba, tudo se transformou.

Nem as cordas do meu pinho podem mais amenizar a dor.


Onde havia a luz do sol,

uma nuvem se formou.

Onde havia uma alegria para mim,

outra nuvem carregou.


A razão desta tristeza é saber que o nosso amor passou.


Violão, até um dia.

Quando houver mais alegria eu procuro por você.

Cansei de derramar inutilmente em tuas cordas

as desilusões deste meu viver.


Ela declarou recentemente que ao meu lado não tem mais prazer.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

 Quão boa deve ser a vida do homem que vive no metrô!


Queria entrar no metrô com destino ao infinito e viver em constante trânsito.

Encontrar pelo meu caminho apenas rostos frios, fechados, impenetráveis e também em trânsito.

Existir ao outro apenas como um rosto frio, fechado, impenetrável e em constante trânsito.

Incapaz de preencher vazios.

Eventualmente a costumeira e impessoal pergunta da pessoa perdida e nada mais.


Nunca vi o condutor do metrô.


A voz alheia e robótica que soa pelo vagão é sempre a mesma,

Inundada no zumbido de pessoas em trânsito,

Anuncia sempre e inevitavelmente o fim de meu descanso.

Não vivo no metrô.

Cheguei à minha estação.




segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

i would rather not go

back to the old house.

there's too many bad memories.

there's too many memories there.


when you cycled by,

here began all my dreams.

the saddest thing

i'd ever seen.


and you never knew

how much I really liked you.

because I never even told you.

oh, and I meant to.

are you still there?

or have you moved away?


I would love to go

back to the old house.

but I never will.

I never will.

I never will.